sábado, 10 de janeiro de 2009

novo endereço

se alguém por acaso lia este blog e quer me achar, vá em www.elisa.area51.com.br

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Aconteceu aqui, bem ao lado, a 10 minutos de mim

Uma acontecimento terrível deu início ao meu dia de hoje. Um motorista passou mal e perdeu o controle do ônibus, atravessando o canteiro, demulindo árvores, arrastando um telefone público e - pessoas. Duas mulheres que atravessavam a rua (onde 10 minutos antes eu atravessei), foram arrastadas por ele e morreram. Esmagadas e carbonizadas, já que o ônibus, ao chocar-se com a parede da garagem da esquina, pegou fogo. Outras 10 deram entrada no Pronto-Socorro da cidade, e ainda não sabemos o resultado. Eu tinha acabado de ligar o micro quando ouvi barulho de acidente. Pelo estrondo dava para ver que a coisa era feia. Logo após, veio o barulho da sirene do corpo de bombeiros. Quando abri a janela para ver se conseguia ver alguma coisa, percebi a nuvem de fumaça gigantesca que se aproximava do prédio e ainda consegui pensar em fotografar. Mas daí em diante o MEDO começou a tomar conta. Afinal não sabia o que tava acontecendo e achei melhor descer para me informar se não era um ataque às igrejas evangélicas vizinhas que acabaria por atingir a todos nós. Não tive coragem de chegar perto. As pessoas vinham da esquina chorando. A cena era forte. E a comoção foi geral. Imediatamente, enjôo e dor de cabeça lancinantes.A tragédia passava por perto novamente. O fogo, a morte, a finitude da vida ali na esquina, me batendo na cara de novo. A gente pode estar caminhando na calçada... e adeus. Aqueles a quem amamos podem estar caminhando na calçada, assim como puderam estar no avião que explode. Vidas serão transformadas a partir de agora. Familiares viverão o resto de suas vidas carregando a dor da morte através de uma tragédia. Essa é uma dor que não se esquece, uma dor sem aviso, sem chance de despedida, de choro solitário. Desligaram a chave geral e eles se foram.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

A Tia, A Tio, Papai, Mamãe, O Nenê


Era dia 24 de dezembro de 2008 e falava com Lucas e Fabrina no msn sobre os preparativos para ceia de logo mais à noite, quando a idéia surgiu: rumar para Três Lagoas/MS, de carro, no dia seguinte. Lucas sugeriu e eu não precisei de muita pilha para topar. Imaginava este encontro e ansiava por ele há muito tempo. Seriam estas criaturinhas pessoalmente aquilo tudo que representavam para nós à distância? Precisava dessa confirmação.

Imediatamente meu coração disparou e sugeri ao Tom: - Vamos??? Ele topou. E foi aí que começou esta delícia de aventura - muitas vezes indescritível (chavão mais que verdadeiro nesse caso).

Mal consegui dormir e no outro dia, pegamos a estrada. Dormimos em Santa Cecília, no Paraná e no outro dia "voamos" para Três Lagoas, rumo ao que imaginávamos ser o desconhecido.

O desconhecido, porém, não veio. Veio, sim, a confirmação, a certeza de estarmos no lugar certo, com as pessoas certas.

Nosso encontro não precisou de apresentações. Apenas seguimos o assunto, como se tivéssemos pedido 1 min pelo msn e voltássemos... ENTÃO...

Nestes dias que passamos lá, muito falamos, muito ouvimos, muito bebemos, muito comemos, pouco dormimos e muito rimos. Sempre com a máquina fotográfica na mão, na tentativa de retratar e eternizar em algum lugar aquele encontro. Tive momentos de puro deleite: na piscina de plástico, no colchão da sala, no chão ao lado de casa, no tapete da área, pintando as unhas da Isa, tendo ataques de riso com a Fabrina, observando a suavidade furiosa do Lucas e cozinhando para eles.

A Isa é um capítulo à parte. Posts sobre ela virão. Senão posso chorar e não quero acordar inchada amanhã!

Enfim, na sexta-feira acordamos, viramos o mapa de cabeça para baixo e fomos embora, deixando para trás nossos amores: Lucas, Fabrina e Isa.

E nunca mais seremos os mesmos.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Achados do vô

Achei este recorte do vô. Não sei onde foi publicado, nem quando.
Morro de pena dele ter morrido antes de trocarmos algumas experiências. Meu trabalho como jornalista, meu casamento (ele não ter conhecido o Tom é inconcebível).
Mas guardo a esperança de encontrá-lo um dia (bem distante, por favor). Será verdade a versão espírita de que eles nos esperam??? Espero que sim. Espero que ele tenha passado na banca antes e tenha gasto 80% de seu salário celestial em revistas e jornais, como fazia sempre!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Anais Nin

"Eu escolho um homem
que não duvide de minha coragem
que não me acredite inocente
que tenha a coragem
de me tratar como
uma mulher".

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008